Reiteradas vezes informo que não sou dono da verdade, não sei
nem como chegar as tantas certezas de que a caracteriza, são tantas coisas
absorvidas, tantos entendimentos e interpretações e situações sem muita
explicações ou explicações alguma. Conhecemos e desconhecemos tudo, vivemos
como se fossemos donos de nós mesmos, com uma organização que me parece pré-estabelecida
como se moldassem todos os procedimentos de cada um de nós e de tudo que nos
envolve, serei repetitivo em relação escrita ou falada anteriormente, como vivêssemos
orientados ou direcionado para objetivos variados, comuns e incomuns no que
entendemos como vida e tempo.
Não sei nada da nossa liberdade, controle, equilíbrio e desiquilíbrio
e percepção de tudo e de nós mesmo, os nossos pensamentos, ideias, e nossas
relações que na maioria das vezes são chocantes, aflige a muitos, prima para
variações como construir e destruir, conquistar e dominar. Percebo sem certeza
nenhuma que algo nos dirige e nos defini e nos orienta, nos impulsiona, mas não
nos esclarece, por momentos deixa acontecer e ou impede que aconteçam coisas,
as mudanças acontecem poucas ou nada tem a força humana como força motriz, mas
parece que o caos se instala através de nós, por meio de coisas e ou situações
que nos fazem sair de um padrão de equilíbrio, que inclusive nos dá sustentação
de viver onde vivemos.
Aonde desejo chegar com tal manifestação? Me pergunto, para
quê e porquê?
Tendo de buscar para entender o porque tudo assim é e assim
somos, vivendo em meio a infindas mutações, levando uns e outros a crer e a
descrer de tudo, o que sabemos até aqui ainda que desencontradas situações, se
presume veio de antecessores, e vivemos sob fortes incógnitas enquanto
buscadores mesmo que só através de reflexivos pensamentos a nos tornar seres
por vezes sem nexo, a mercê de soluções que vem de nossa suposta inteligência,
que tem dificuldade de entender e viver em paz.
Ruy
de Oliveira Costa.
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