A
PROCURA DE SAIR DA CONFUSÃO.
Não sei como começou, como e porque ainda acontece, e como terminará ou se um dia irá acabar. A confusão que se exibi neste habitat é medonha, apesar de passivas felicidades e paz, custa crer que exista uma residência nestes moldes, mas existe e é a residência de cada um de nós, que convivemos com riquezas e pobrezas e umas outras variedades de situações.
Residindo
com muitos iguais de características diferentes em que as exceções me parecem
tão diminutas, como não existissem, parecem ser todos inteligentes os
moradores, possuidores de consciência e comportamentos que soam mais como um
paliativo de quem construiu a residência e não mora nela. Parece absurdo ter
uma visão e definição assim, ainda que passiva em razão de tudo que foi
ensinado e absorvido nesta moradia, onde os moradores passaram ou foram
induzidos a ter pontos de vista diversos, e com um dogma suposto de uma
liberdade faz as suas escolhas, os colocando em consequências pelos mesmos
ainda não imaginadas.
Interessante que a residência é enorme dentro dos padrões
estabelecidos por supostos engenheiros, e supostos exímios auxiliares
trabalhadores, onde alocaram diversas famílias, que foram se adaptando ao longo
do tempo com tal situação, que até os dias de hoje é uma convivência dificil, o
que é fácil imaginar, porque vivemos nesta residência, onde foi criada um modo
de vida e história, como dito antes absorvidos por todos os moradores, que
separados em seus diversos e variados cômodos tem entre si comportamentos
diferenciados, pelo que cada um absorveu mais ou menos.
A confusão é que devido alguns escapes de sua suposta inteligência
um sem números de moradores, ousaram e alguns ainda ousam sair desta residência,
que para estes se tornou uma casinha e tentam pensar fora dela, achando que de
tudo que sabem e vivenciam dentro dela nada os é explícito. Enfim este é um
diminuto fragmento de um longo caminho a ser percorrido, por todos desta residência,
onde todos os dias há um despertar de um suposto sono, que é preciso acordar
desta confusa vida, embora ainda muitos acham que não.
Ruy
de Oliveira Costa.
(pensador,
poeta, escritor).
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