domingo, 5 de junho de 2022

SITUAÇÃO CONFUSA. (Crônica).

 

A PROCURA DE SAIR DA CONFUSÃO.

 

         Não sei como começou, como e porque ainda acontece, e como terminará ou se um dia irá acabar. A confusão que se exibi neste habitat é medonha, apesar de passivas felicidades e paz, custa crer que exista uma residência nestes moldes, mas existe e é a residência de cada um de nós, que convivemos com riquezas e pobrezas e umas outras variedades de situações.


         Residindo com muitos iguais de características diferentes em que as exceções me parecem tão diminutas, como não existissem, parecem ser todos inteligentes os moradores, possuidores de consciência e comportamentos que soam mais como um paliativo de quem construiu a residência e não mora nela. Parece absurdo ter uma visão e definição assim, ainda que passiva em razão de tudo que foi ensinado e absorvido nesta moradia, onde os moradores passaram ou foram induzidos a ter pontos de vista diversos, e com um dogma suposto de uma liberdade faz as suas escolhas, os colocando em consequências pelos mesmos ainda não imaginadas.

 


         Interessante que a residência é enorme dentro dos padrões estabelecidos por supostos engenheiros, e supostos exímios auxiliares trabalhadores, onde alocaram diversas famílias, que foram se adaptando ao longo do tempo com tal situação, que até os dias de hoje é uma convivência dificil, o que é fácil imaginar, porque vivemos nesta residência, onde foi criada um modo de vida e história, como dito antes absorvidos por todos os moradores, que separados em seus diversos e variados cômodos tem entre si comportamentos diferenciados, pelo que cada um absorveu mais ou menos.

 


         A confusão é que devido alguns escapes de sua suposta inteligência um sem números de moradores, ousaram e alguns ainda ousam sair desta residência, que para estes se tornou uma casinha e tentam pensar fora dela, achando que de tudo que sabem e vivenciam dentro dela nada os é explícito. Enfim este é um diminuto fragmento de um longo caminho a ser percorrido, por todos desta residência, onde todos os dias há um despertar de um suposto sono, que é preciso acordar desta confusa vida, embora ainda muitos acham que não.

 

 

Ruy de Oliveira Costa.

(pensador, poeta, escritor).