COM OU
SEM PERDÃO.
A justiça
não é uma veste, nem tampouco uma lei, a justiça é a graça divina da impar
atitude que se faz a favor dos impotentes, mudos relevados a uma insignificância
imposta, longe da justiça formal, que se mostra abstrata aos pobres humildes e
tão clara e concreta aos abastados da sociedade, favorecidos por uma
desigualdade sem igual, que prevalece neste mundo e que parece que nunca vai
mudar.
A justiça
nata sem cátedra opositora as injustiças, a formal que tem por costumes de suas
diretrizes formais e burocratas intervir, quando não injustamente, justamente
tardia de modo que sacramenta a sua efetiva e completa sentença em nula, ainda que favorável.
Existe ao longo da história inumeráveis situações, simplesmente por razões de
desigualdade, com uma das desculpas sendo a falta de recursos seja lá quais
forem.
O ser humano tem em sua estrutura
moral o ardil, elemento abstrato que utilizado com má ou boa intenção tem o
fato de ludibriar, recurso de personalidade do bom ou do mau-caráter, em uma
sociedade onde se prevalece o bom caráter, a certeza tamanha é a da igualdade. Por
isto não tenham duvidas que neste mundo o mau-caráter faz carreira e os outros
que se danem, é o que se vê no nosso dia a dia. Em um mundo desigual, o mau
caratismo resisti em existir em razão de grupos que lideram no meio mais
influenciador da face da Terra, as instituições governamentais e jurídicas, que
podem se inflamar contra este texto com suas diretrizes formais diante de uma
desigualdade do escritor, com seu direito de se manifestar com suas ideias, que
corrói, incomoda o intimo de devidas personalidades que se insere no contexto,
com o perdão da palavra justiça a cometer injustiça, a seguir leis que não
fazem sentido, até porque não segue a evolução dos tempos, com perdão ou sem
perdão.
Ruy de oliveira costa.
(pensador, poeta, escritor).
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