sábado, 15 de janeiro de 2022

COM OU SEM PERDÃO. (CRÔNICA).

 

COM OU SEM PERDÃO.

 

 


A justiça não é uma veste, nem tampouco uma lei, a justiça é a graça divina da impar atitude que se faz a favor dos impotentes, mudos relevados a uma insignificância imposta, longe da justiça formal, que se mostra abstrata aos pobres humildes e tão clara e concreta aos abastados da sociedade, favorecidos por uma desigualdade sem igual, que prevalece neste mundo e que parece que nunca vai mudar.

 

A justiça nata sem cátedra opositora as injustiças, a formal que tem por costumes de suas diretrizes formais e burocratas intervir, quando não injustamente, justamente tardia de modo que sacramenta a sua efetiva e completa sentença em nula, ainda que favorável. Existe ao longo da história inumeráveis situações, simplesmente por razões de desigualdade, com uma das desculpas sendo a falta de recursos seja lá quais forem.

 


            O ser humano tem em sua estrutura moral o ardil, elemento abstrato que utilizado com má ou boa intenção tem o fato de ludibriar, recurso de personalidade do bom ou do mau-caráter, em uma sociedade onde se prevalece o bom caráter, a certeza tamanha é a da igualdade. Por isto não tenham duvidas que neste mundo o mau-caráter faz carreira e os outros que se danem, é o que se vê no nosso dia a dia. Em um mundo desigual, o mau caratismo resisti em existir em razão de grupos que lideram no meio mais influenciador da face da Terra, as instituições governamentais e jurídicas, que podem se inflamar contra este texto com suas diretrizes formais diante de uma desigualdade do escritor, com seu direito de se manifestar com suas ideias, que corrói, incomoda o intimo de devidas personalidades que se insere no contexto, com o perdão da palavra justiça a cometer injustiça, a seguir leis que não fazem sentido, até porque não segue a evolução dos tempos, com perdão ou sem perdão.

 

 Em ultima imagem, um rápido plebiscito, sob a tutela de um sábio nato, que diante de uma adultera a livra de uma condenação diante de uma população insana e radical, isto é uma ação além do seu tempo, que hoje incorre a ser ignorada, justamente por falta de sabedoria impar, com ou sem perdão.

 

Ruy de oliveira costa.

(pensador, poeta, escritor).

           

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