PERDÃO.
O perdão um dos discípulos do amor ora
se manifesta neste pequeno mundo, como se fosse uma vacina que a curto e longo
prazo venha fazer efeito, colocando as mentes pensantes a se colocarem contra
ou a favor, por diversas partes do mundo, em todas as épocas sempre se fez
presente em meio a grupamentos de virtudes missivas a moldar e personificar
novos seres e mudarem outros. Para o mundo algo muito difícil devido o
desenrolar das histórias da humanidade, onde os conflitos de toda a especie
surgiram, desde as individualizadas, as coletivas.
Me permitam abordar uma matéria jornalística,
gerando a mesma uma polêmica conflitante, diversas opiniões surgiram diante de
um abraço de um médico a um detento, em visita a um presidio, cuja a
sensibilidade do doutor, mediante a exposição de carência do detento
transexual, lhe dera em ato contínuo um abraço solidário e fraternal, entretanto
este ato foi motivo de muita celeuma, em razão de no passado o crime deste
detento foi assassinar uma criança covardemente, provocando grande comoção
popular, muitos contra o abraço outras a favor.
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O médico e o detento. |
Os argumentos, dentro de uma lógica
humana, abalizada pelo cotidiano condenava o abraço, principalmente por
considerarem uma falta de respeito para com a família da criança assassinada
violentamente e principalmente com seus pais, e a mãe que ficara muito sentida.
Por outro lado, as pessoas que levavam o tema para o lado religioso, espiritual
e avaliavam sob o ponto de vista da misericórdia de um espirito sofredor.
Ambas manifestações contra e a favor do
abraço, são linhas paralelas conhecidas do ser humano, infelizmente não
entendidas, muito menos compreendidas, nota-se a inferioridade da personalidade
humana, mesmo entre os intelectuais e estudiosos cônscios de tal fato, diante
dos conhecimentos pré-estabelecidos, imagine referente aos supostos
conhecimentos que estão por vir.
Pressuponho dentro do rudimentar
conhecimento por mim absorvido, e que é de conhecimento publico que a humanidade
infelizmente ainda não se encontra devidamente preparada para a elementar
evolução prescrita nos anais da história, muito apregoada sob a rotulagem fictícia,
como se fosse algo ilusório da imaginação humana, mas não o é, quem tem olhos
para ver, esta vendo e ainda assim tem gente que não acredita.
Razão pela qual digo, que numa situação
como noticiada nos meios de comunicação onde são protagonistas um renomado
médico, e um detento assassino, onde uma das formas do perdão se apresenta, só
tem consistência em seres de orbes de despertas dimensões, cuja a mente humana que
transita por suas buscas indagadoras se aproximam em suas reflexivas
divagações, no entender e compreender o que ainda lhe é incompreensível.
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Caim e Abel. |
Asseguro por assim dizer que o número
de seres humanos capaz do perdão, que não eximi o criminoso da pena é próximo de zero, e o que perdoa e não o incrimina menor ainda, o perdão lhe é dado, mas
como Caim é apenado. Do fundo d`alma me apresso em dizer do meu pensamento,
abalizado por um dizer apregoado a Joshuá que diz, — bom é o pai que está no
céu, somente tal ser é capaz deste perdão, impingido aos próximos como Joshuá,
no epicentro que da luz do mesmo emana, e se algum ser humano absorver no seu
despertar a essência desta luz, seja ele humano que for, nele já caberá a
fagulha do amor que o facultará a um ato de perdão, no silêncio do seu EU e no
manifesto discreto de suas atitudes, lançando a semente a aqueles que buscam o
seu despertar.
Para finalizar esta complexa crônica ouso
dizer que é preciso pensar, e mais que pensar refletir de tal modo que de
maneira cônscia, possa ultrapassar os ditames dos conhecimentos até então
apregoados, assim descortinando e ou levantando o véu que não deixava ver o que
estava oculto, pela simples razão de não acreditar nas possibilidades de
suplantar o aprisionamento em que vive a mente humana. PERDÃO É POSSÍVEL A
AQUELES QUE SE DEIXAM ALCANÇAR PELA LUZ.
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O divino humanizado. |
Ruy de Oliveira Costa.
(poeta/escritor)