EFLUVIOS.
A tristeza pode
matar, mais faz sofrer com alguma decepção, ignora-la me afasta da reflexão, que
me leva a procura de solução em toda criação.
A alegria me
visita, coloca um sorriso em meus lábios
Quando vejo
em alguns a fraternidade dos sábios.
A magnitude
e a complexidade da criação, é para o humano que vive com empáfia acompanhado
da solidão que causa confusão.
Vê com
simplicidade quem integrado a natureza, tem a certeza de completa interação.
A luz do
conhecimento sacra em confirmação.
Ao amor
depravado que vaga por diversos caminhos, mais abraça a tristeza, do que recebe
verdadeiro carinho.
Vive na
falsidade do prazer em variação, perdendo os sentidos em degradado desiquilíbrio
de uma falsa paixão.
Não se perturbe,
com a discriminação, faz o criador todos serem alunos e professores a receber e
dar lição.
Quem calça
sandálias da humildade, ainda que esteja em caminhos tortuosos,
Sujeita está
a momentos jubilosos.
É possível todo amor, a regra rígida
doutrinária por demais provoca dor, e a sanha do homem no fundo é amar como
suposto salvador.
Nele a
tristeza se esvai, pelo corpo os olhos não se atraem e no desejo da alma vigora,
o amor que no espirito aflora.
Sem hipocrisia, vontade dá nos eflúvios do
prazer, olhando nos olhos a liberdade dos corpos a se possuir, se o amor entrar
nada o fará sair.
E sem culpa
ao humano, sem descriminação o sexo existe e ele é a razão de quase toda, se
não toda relação.
Ruy de
Oliveira Costa.
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