domingo, 31 de dezembro de 2017

MENSAGEM DA TRANSIÇÃO ANUAL 2017/2018

MENSAGEM DA TRANSIÇÃO ANUAL 2017/2018



       Desejando o despertar amplo do desenrolar do ano transitório de 2018, em sintonia intuitiva com a natureza conectada a planos superiores, detenho-me a algumas escritas de intenções positivas, antes as expectativas e ânsias de acontecimentos, a sinalizar as conquistas de agora e outra antagônicas, para dar sustentabilidade material, moral e espiritual, a todos os seres predispostos a fazerem o bem.
As mensagens proferidas aqui, são obviamente redundantes, ainda que de outra forma não tão diferente, divulgadas desde princípios tempos de eras milenares, moldando de maneira sutil as diretrizes do comportamento humano, assim recomendadas. O amor persegue a humanidade sem tréguas, em razão da própria ignorância dos seres e da influencia perturbadora de fontes adversas.

Apesar de contratempos degradantes que permeiam o dia a dia, tem e terão motivos para se alegrarem, sei das indagações de muitos sobre o criador, o porquê imbuído de inimaginável amor, não intervém no mundo de modo direto e conclusivo, a resposta pura e simples, estaríamos nós preparados?
Eu acho que não, mas não sou dono da verdade, tenho em mim a mesma deficiência da imperfeição de todo ser humano, cada um tem o seu livre arbítrio, e tem também ainda que pouca a evolução cerebral e vossos pensamentos, cuja a reflexão grande filtro da mente, lhe dá a condição de refletir sobre si mesmo, sobre o seu EU interior, e quanto mais deste entendimento se aproximar tudo a sua volta estará mais esclarecido e pouco apouco entenderá coisas, que anteriormente, não gostaria de ouvir ou falar.

O momento seguinte que antecede a humanidade é de comunhão, o ano seguinte é de realçar o bem, o ano seguinte é deixar de ser possessivo, compartilhar conhecimentos que ajudem a melhorar o semelhante e o próximo, respeitar tudo e todos, ser liberto restringindo o mal.
Sabeis que não é fácil, mas reconhecendo suas fraquezas, com o pensamento positivos, olvidará a ti recursos a sua personalidade, provinda do âmago do seu ser. Não temas as contrariedades é fato que existe coisas alheias a nossa vontade, contudo vossa resistência a favor do bem, do amor com sinceridade, amenizará os caminhos que ainda tens a percorrer sobre esta terra.

Eu sou um repetidor de muitas mensagens, vinda de diversas origens, através de vários seres, muitos anônimos, muitos se encontram em livros, outros são venerados até os dias de hoje, embora mal interpretados, muitos vivem entre nós, outros mais virão, na missão de nos ajudar a nos encontrar porque, muitos ainda perdidos se encontram.

Enfim amai-vos uns aos outros (missão difícil, mas não impossível).
Ruy de Oliveira Costa.




sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

JULIANA CORREIA - COMBATENDO AS AÇÕES SUBLIMINARES CONTRA OS PRETOS.





         

                                                                                
Juliana Correia


            Nos últimos anos, especialmente a partir de 2012, tenho lido muito, estudado muito e convivido com pessoas extremamente provocadoras, engajadas à luta antirracista. Aos poucos, consigo me perceber cada vez mais liberta dos tentáculos da supremacia branca, que, como ensina a professora Dra. Ama Mazama, é um complexo que atua pela violência física (escravidão, genocídio, encarceramento do povo preto), pelo controle político-social, monopolizando os bens materiais e imateriais, e (talvez o pior de todos) pela subjetividade, incutindo às mentes os valores, os conceitos, os padrões europeus como indispensáveis, fundamentais, universais. Em um determinado ponto, me alivia hoje conseguir identificar tais questões, até pra poder me defender. Mas, ao mesmo tempo, bate uma tristeza enorme por ver irmãos e irmãs ainda caindo nas armadilhas desse sistema opressor. 

            Presos em uma teia grudenta onde a estética, a mídia, a indústria do entretenimento, usam e abusam dos nossos corpos, explorando e lucrando cada vez mais, fortalecendo estereótipos, inclusive. "Somos todos sujeitos, mandamos em nossas vidas", é o que dizem e dirão. Mas o negro e a negra, historicamente expostos de forma sistemática à todos os tipos de violência, precisam entender que tais violências acontecem também por outras vias como por exemplo de acordo com o que consumimos, promovemos, colaboramos, participamos.


                  O racismo não escolhe hora e lugar. Ele "simplesmente" já está lá, impregnado. Como bem escreveu Marimba Ani, é preciso a descolonização intelectual para que ocorra a descolonização política. Não participar de certos eventos, certas manifestações culturais, certos espaços, é posicionamento político. 


                  E é libertador não fazer parte de uma engrenagem que corrobora, sistematicamente, com o individualismo, o mito da democracia racial e a banalização dos nossos corpos. Não se iluda! A única preocupação em jogo são as cifras. Todo o resto não passa de estratégia para manutenção do mesmo cenário genocida em que nós, enquanto povo preto, vivemos. Gente graúda lucrando muito com isso! A nossa emancipação não se dará por meio da autopromoção via fotos em rede social.


OBS: Texto extraído da pagina no facebook da jornalista JULIANA CORREIA, publicado por Ruy de Oliveira Costa- Roc Síntese.