domingo, 2 de abril de 2017

SEM EXPLICAÇÃO.


SEM EXPLICAÇÃO.


Não sei como explicar de no silencio encontrar
Momentos de contatos que insisto, não sei explicar
Por vezes tentei ignorar sob ameaça de loucura
O tempo foi passando percebi que não tenho como desligar.



O silencio vem com o pensamento cheio de informações
Que se for explicar algumas é bem provável que fique só
Percebo a escassez de mentes que atinge o mesmo silencio mensageiro
Que nos chega a doer de dá dó.


São trazidas no vácuo entre o concreto e o abstrato
Como uma música suave a tocar-te   o sentimento
Entre a música e o sentimento tantos atos
Que não consegues tocar apesar de todo envolvimento.

Este silencio que traz a reflexão suave ou de revolta
De ilusão, paixão, amor
Ocorre-me inquirir-me sobre meus atos, ações
Que se esconde no pudor.


E quando a fraqueza se aproxima
Tentando dominar corpo e espirito a deprimir
Mediante a resistência surge o reforço no silencio
 Em  um abraço solidário o levante do animo pode se resumir.

É quando em mim cresce uma confiança
Vinda no reflexivo silencio, de algo que ajuda e nada cobra.
Não me indagues, não saberei explicar
Só sei que uma felicidade me toca que as vezes fico entre sorrir e chorar.


Ruy de Oliveira costa (MOMENTOS ENCANTADOS). ACERVO Biblioteca Nacional.


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