SEM EXPLICAÇÃO.
Não sei como
explicar de no silencio encontrar
Momentos de
contatos que insisto, não sei explicar
Por vezes
tentei ignorar sob ameaça de loucura
O tempo foi
passando percebi que não tenho como desligar.
O silencio
vem com o pensamento cheio de informações
Que se for
explicar algumas é bem provável que fique só
Percebo a
escassez de mentes que atinge o mesmo silencio mensageiro
Que nos chega
a doer de dá dó.
São trazidas
no vácuo entre o concreto e o abstrato
Como uma música
suave a tocar-te o sentimento
Entre a música
e o sentimento tantos atos
Que não
consegues tocar apesar de todo envolvimento.
Este
silencio que traz a reflexão suave ou de revolta
De ilusão,
paixão, amor
Ocorre-me
inquirir-me sobre meus atos, ações
Que se
esconde no pudor.
E quando a
fraqueza se aproxima
Tentando
dominar corpo e espirito a deprimir
Mediante a
resistência surge o reforço no silencio
Em um abraço
solidário o levante do animo pode se resumir.
É quando em
mim cresce uma confiança
Vinda no
reflexivo silencio, de algo que ajuda e nada cobra.
Não me
indagues, não saberei explicar
Só sei que
uma felicidade me toca que as vezes fico entre sorrir e chorar.
Ruy de
Oliveira costa (MOMENTOS ENCANTADOS). ACERVO Biblioteca Nacional.
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