FLASH DO PASSADO
O tempo é indefinido que
testifica a mente, os flash de momentos através de seus arquivos registrados às
vezes sem ordenar o passado. Assim acende a luz mental que clareia as imagens
de uma comunidade, que traz saudade.
Vejo num domingo bacana
lá no alto do morro, chupando laranja,
comendo banana a fibrar, com as pequenas glórias da bola rolando nos pés de lindo escrete jogando
as preliminares as peladas das vedetes.
E um gordo a gritar a beira do campo incentivos e
gozações e o atleta peladeiro a ter que diblar uma rocha natural na lateral,
quanta disputa, gente caindo na vala que margeava a várzea , a trave que já não aquentava os
chutes do boléo, um dia acabou caindo.
É Jorge Lucio , é Silas é o zé , é Orlando e para quem não tem mané , tem bené, o canto
com os Demônios da Garoa , Pedacinho do Céu, e os craques do velho Caetano e o
se perder acaba se rivalizando
Muita alegria muita emoção, quem não viu no gol o
Adada, Corina , Basílio e o tradicional arqueiro que escondia a bola perfeito e
assim o tempo seguia cheio de restrições pois sabia que nesta poesia não
caberia todas as recordações.
R. O .C 26/04/04
Poeta simples em homenagem a comunidade salgueirense do morro do Salgueiro, através desta poesia que subliminarmente enaltece a memória alegre e divertida de um ícone salgueirense o Jorge Calça larga(E um gordo a gritar a beira do campo incentivos e gozações) quem conhece e viveu estes momentos citados na poesia sabe que era o Jorge, que as vezes gritava para o filho mais velho do Djalma Sabiá __ vai charazinho! com alegria e harmonia que dava mais graça a pelada dos guris.
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