domingo, 5 de dezembro de 2010

MEMóRIA SALGUEIRENSE

Djalma Sabiá
 a memória do samba!
 
RIO (www.twitter.com/pullitzer) - Djalma Sabiá é o nome e o homem e não precisa acrescentar nada mais, para quem é da safra passada, como Luiz Fernando “Laíla” Ribeiro do Carmo, com quem escreveram um parte da história da Acadêmicos do Salgueiro, para se saber de quem se trata; mas para rapazeide de agora, tem que se bater na mesma tecla: Djalma Sabiá, a memória do samba! É assim que será cantando pelo Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Raízes da Tijuca, no próximo Carnaval.
Nascido Djalma de Oliveira Costa, num dia 13 de maio - que é uma coincidência bendita, – o sambista Djalma Sabiá tem 85 anos. O apelido futebolístico, por conta das longas pernas finas, que impedia o ataque adversário das peladas domingueiras; comungou tão bem com o apelido artístico, por conta do sambista que mostrou sua vocação já aos 12 anos quando desfilou pela primeira vez na Azul e Branco, sendo o único acadêmico do Salgueiro vivo que testemunhou a fundação da escola Vermelho-e-Branco.
Nem o Raízes da Tijuca, muito menos o segmento de Harmonia da Acadêmicos do Salgueiro – que dedicou à festa de ontem (1º de novembro) - estão fazendo favor em homenagear Djalma Sabiá. No mínimo fazem Justiça a este grande baluarte da escola, autor de clássicos como “Navio Negreiros’, “Chico-Rei”, “Viagens Pitorescas ao Brasil”, entre outros. Para Mano Décio, Sabiá é um dos dois melhores compositores de samba enredo.  O outro é Silas de Oliveira.
A homenagem a Djalma Sabiá se perpetuará, através do troféu que leva seu nome, e que foi entregue a algumas personalidades do mundo do samba na “Festa da Harmonia”. Entre essas pessoas, destaca-se Luis Fernando “Laíla” Ribeiro do Carmo, que viveu com Sabiá, uma longa e importante da história do Salgueiro. Desde quando moleques colocavam, cada um com estilo peculiar, o seu bloco na rua e O surdo era uma lata de banha, de 20, o repique era de dez, a cuíca era uma lata dessas de azeitona comprida, fazia um furinho no meio, botava um bambu ali e saía puxando", como dita a memória do grande mestre e eterno salgueirense.   
Depois das pernadas que a vida deu na família e na vida de Sabiá ele cultua o amor pela esplêndida e rica história do seu Salgueiro, num pequeno “santuário” montado na sala do seu conjugado na Saens-Peña. Sabiá aconselha orapazeide moderna a “cultivar esse amor, essa abnegação pela escola de samba, seja esta ou aquela”. É um minimuseu que reúne alfarrábios, fotos, revistas e jornais, registros de um tempo em que Sabiá cantava de galo. Mas, sacramenta o compositor, que quer ser lembrado como um passarinho, pelo seu canto original.


 Escrito por Chaveiro da Banda às 22h15
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FESTA SALGUEIRENSE

 

Laíla recebe troféu

Djalma Sabiá



RIO (www.twitter.com/pullitzer) - A maioria da agremiações do Rio e São Paulo marcaram presença com seus representantes da Harmonia. As comitivas eram recepcionadas à entrada, depositavam o pavilhão no apoiadores que completados se tornaram num cenário original e bonito. Uma noite colorida pelo Azul-e-branco da Portela, da Beija-flor, da Unidos de Padre Miguel,  pelo Verde-e-Rosa da primeira e única de Mangueira, enfim por todas as cores do arco-íris (sem trocadilho). A abertura da festa ficou por conta do cantor Luciano Camilo e banda. Depois, Jô Calça Larga, diretor de Harmonia, e anfitrião da noite, ao som do Furiosa, regida pelo mestre Marcão, entoando o enredo “Salgueiro apresenta: O Rio no Cinema”, começou às homenagens. Com a presença da presidente Regina Celi Fernandes, Marcelo Monteros e da rainha da bateria Viviane Araújo, Jô chamou ao palco o dono da noite Djalma Sabiá que foi saudado por todos e recebeu as merecidas reverências. Em seguida, Laíla subiu ao palco para receber o troféu Djalma Sabiá, com quem trocou cumprimentos e rápidas reminiscências.






 Escrito por Chaveiro da Banda às 20h47
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PLANTãO DE CARNAVAL

Djalma Sabiá,
o mestre virou troféu
RIO (twitter.com/pullitzer) - A diretoria de Harmonia da Acadêmicos do Salgueiro promoveu, na noite de ontem, uma grande festa de confraternização com o segmento das co-irmãs do Rio e São Paulo. O grande momento da noite foi a homenagem prestada a um dos seus baluartes, Djalma Sabiá, simbolizada por um troféu que recebeu seu nome e, principalmente, pela noite ser inteiramente dedicada a ele.
Outro destaque, foi a premiação conferida pela Harmonia a nada menos do que Luiz Fernando "Laíla" Ribeiro do Carmo, diretor de Carnaval da Beija-Flor de Nilópolis, que manifestou sua vocação ainda criança ,justamente no Salgueiro, onde a desenvolveu tornando-se um dos nomes mais importantes do Carnaval, ainda naquela escola.
PS: Mais notícias sobre a noitada maravilhosa do Salgueiro, nas próximas postagens. 


 Escrito por Chaveiro da Banda às 11h49
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