segunda-feira, 11 de novembro de 2019

VIDA E MORTE, MORTE E VIDA. (CRÔNICA)


VIDA E MORTE, MORTE E VIDA.


            Há uma variedade e modo de morrer, e difícil para grande numero de pessoas o tema, em meio a diversidade de atitudes e comportamentos, inserido no âmbito da vida humana é corriqueiro e normal, embora muito a contra gosto também de uma gigantesca quantidade de seres humanos, que não conseguem entender e não tem uma explicação plausível para mais este fenômeno que é a morte.
            O ser humano por ter uma característica volátil com suas tendências comportamentais convive a muito tempo com surtos de personalidades, brandas, serenas, que aparentam normalidade consciente e inconsciente, outras com grandes agitações agressivas também consciente e inconsciente, e isto em todos os meios sociais.


            A convivência com este tipo de situação vai de encontro as escolhas de cada um, que absorve durante sua vivencia situações que o levam as reflexões, ou não apesar de conseguirem evoluir, diante de descobertas incógnitas, que através de persistências, procuram uma lógica dentro dos parâmetros no âmbito desta vida.

            Mas uma palavra cuja a mente sofredora humana resistente gosta é a ESPERANÇA, que cresce no acreditar de cada um, proporcionando um atenuante, até que a morte de fato se manifeste, e para muitos que ficam, no âmago do seu ser sofrido, ainda que destroçado pela dor, se agarram a muitos ideais plantados inclusive em cima deste sofrimento, a morte.
            Apesar de ter experienciado algumas coisas inexplicáveis, não tenho a convicção da morte e ou da vida, no que cerne ao nosso cotidiano a vida segue para os vivos, quanto aos mortos acredito na possibilidade de uma transformação, mas foge ao humano explicar, o que leva muitos a ideia de que um Deus, ou  o DEUS caberia todas as explicações, que obviamente não é passada para o ser humano integralmente, com o argumento que os mesmos não estariam preparados, então sujeitos a todo o tipo de imposição, imputado aos seres humanos especificamente uma espécie de pecado, ou de erro.
            Muito complexo para a mente humana, entender e compreender a sua própria vida, ou a sua própria morte, de modo que usando uma citação musical destes últimos tempos, principalmente aqui no Brasil, muitos assim tentam viver, “deixo a vida me levar, vida leva eu”. E assim nos submetemos a uma organização da vida, onde os administradores ou administrador, cria e rege as suas próprias leis, e quem tiver o privilégio verdadeiro de entende-las, sim este estará conectado com a vida e com a morte de modo consciente, sem ficar preso a uma Matrix  escravizadora no âmbito da vida humana.



Ruy de Oliveira Costa.