sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

UM TRIBUTO A ARTE- BATATA GALIZA



 FRAGMENTO DE UM MUSICO.




Em meados dos anos 70, conheci WELLINGTON GALIZA, por intermédio de amigos comuns, que estudava no mesmo colégio que eu, na época trabalhando no DCT – Departamento de Correios e Telégrafos, onde durante 05 anos frequentei o bairro do Andaraí, frequentando um clube de amigos na rua Jacamar, do mesmo nome CLUBE JACAMAR, onde o Galiza participava de um time de salão quase imbatível, credenciado não só pelo Galiza como Jorge de Abreu, Bill, Ademir Rainha, e outros mais que como Wellington treinavam e jogavam no time de base do tricolor das laranjeiras, onde tinha uma grande amizade com então jogador da seleção Carlos Alberto Pintinho, e o primo do mesmo Albino. Grande apreciador desta rapaziada, passei a frequentar a casa do Galiza, onde conheci sua mãe tia Nilza, uma pessoa maravilhosa de um coração imenso.



Dai então passei a conhecer o outro lado artístico do Wellington além do futebol, que era a musica, mostrou-se um exímio percursionista, frequentando, blocos e escolas de samba, como BOÊMIOS DO ANDARAÍ,  FLOR DA MINA, ACADÊMICOS DO SALGUEIRO, infiltrado no mundo do samba, começou a desistir de jogar futebol, e através de um outro amigo comum que jogava no América F.C. do  Rio de janeiro o zaqueiro Osmar de Souza Nunes, fez sua derradeira tentativa devido ficar muito tempo parado, acabou desistindo.




E envolveu-se com o meio musical de vez, inclusive adquirindo instrumentos de percussão de alta qualidade, e com a experiência de ter participado de shows com alguns grupos musicais, partiu para a terra da Garoa, São Paulo, tendo atividade junto a grandes artistas dentre eles Jorge Benjor, Originais do samba, e já naquele tempo trabalhara com Almir Guineto e tantos outros, fato é que o musico 



instrumentista depois de um certo tempo partiu para o exterior, e lá estando até então.

Vale ressaltar que hoje com o nome artístico BATATA GALIZA é conhecido na Europa devido suas apresentações, desde as mais humildes que enaltece sua personalidade diante do publico que o conhece aos grandes eventos para quais é convidados, não havendo necessidade radicais de maldosas interpretações, o que POETA SIMPLES repudia, diante desta pequena crônica, que sintetiza a grande historia que carrega este personagem o musico BATATA GALIZA.




segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

RESGATE DE UMA SAUDADE: LUIS AGUDO E POETA SIMPLES.

RESGATE DE UMA SAUDADE: LUIS AGUDO E POETA SIMPLES.


    Em meados da década de 60 como era de costume, aflorava uma deliciosa invasão de cultura através de varias vertentes no morro do salgueiro, na Tijuca no Rio de Janeiro, e o destino sempre era a residência da família Serra que os recepcionavas, como ali os integrantes desta família carrega no seu bojo maravilhosas virtudes, atestada inclusive por um dos ícones desta comunidade de conteúdo de alta nobreza, DJALMA SABIÁ amigo íntimo da família a décadas, ficando inclusive circunscrito como um membro familiar visto a relação com o patriarca e matriarca desta família Nair de Souza e Iraci de Souza Serra, costureira e personalidade da agremiação de escola de samba acadêmicos do Salgueiro, e o exímio violonista respectivamente.


Em determinado momento em meio a achegança de artistas e personalidades, adentra ao morro um argentino de 27 anos de idade, musico, percursionista, e que cativou de imediato não só a família Serra mas também algumas famílias e outras pessoas, inclusive a do compositor Djalma Sabiá, e a criançadas do local denominado, beco das sete cuias, este ser é LUIS AGUDO, o mesmo encantado e integrado com as pessoas conheceu e explorou toda cultura da comunidade. Mas existe uma particularidade na sensibilidade deste ser, junto as crianças do beco citado e elas com ele que ficou marcado para sempre na memória da mesma e do argentino, a troca de carinho e atenção foi tamanha, que palavras e escritas não conseguem transmitir ou materializar, um sentimento de irmandade, fraternidade, solidariedade estava no ar.



Hoje no dia 10 de Janeiro de 2016, depois de mais de 50 anos O luis volta ao BRASIL  e como não poderia deixar de ser é recebido pela família Serra, na pessoa que também esta inserida na história do poeta simples LUCI SERRA, e o poeta sendo convidado a residência a se apresentar para rever o querido amigo sob forte impacto de emoção, para excluir um ranço de saudade que apertava o seu coração, pois naquela época quando o Luis partiu do Brasil, foi um choque para as crianças do beco, e dentre elas estava o poeta simples Ruy com 7 ou 8 anos de idade, neste dia luis fez de tudo para nos confortar e no entanto o mesmo também acabou chorando com tanto carinho e amor por sua pessoa. Hoje privilegiado, agradeço a Luci e ao Luis por este momento feliz de minha vida.





domingo, 3 de janeiro de 2016

CRIANÇA CONTINUA SENDO UMA ESPERANÇA =DANDARA

CRIANÇAS

Há quem diga, há quem a veja
Como a esperança no mundo
Mas como as tratam
Transformam-na em pequenos selvagens imundos.

Que causa tristezas gritantes
Que ecoam no universo
É grande a escuridão ameaçadora
Que pode tornar todos desequilibrados e dispersos

E no caminhar de uma criança num jardim
Peço misericórdia diante de tanta esperança
Que existe numa só
Imagine todas amadas, que tamanho seria a bonança.

Vem criança, vem caminhar neste jardim pela manhã.
Quem sabe mais tarde o socorro venha
Sob a compreensão
Daqueles que tem DEUS na mente e no coração.

Ruy de Oliveira Costa