FRAGMENTO DE UM MUSICO.
Em meados
dos anos 70, conheci WELLINGTON GALIZA, por intermédio de amigos comuns, que
estudava no mesmo colégio que eu, na época trabalhando no DCT – Departamento de
Correios e Telégrafos, onde durante 05 anos frequentei o bairro do Andaraí,
frequentando um clube de amigos na rua Jacamar, do mesmo nome CLUBE JACAMAR,
onde o Galiza participava de um time de salão quase imbatível, credenciado não
só pelo Galiza como Jorge de Abreu, Bill, Ademir Rainha, e outros mais que como
Wellington treinavam e jogavam no time de base do tricolor das laranjeiras,
onde tinha uma grande amizade com então jogador da seleção Carlos Alberto
Pintinho, e o primo do mesmo Albino. Grande apreciador desta rapaziada, passei a
frequentar a casa do Galiza, onde conheci sua mãe tia Nilza, uma pessoa
maravilhosa de um coração imenso.
Dai então
passei a conhecer o outro lado artístico do Wellington além do futebol, que era
a musica, mostrou-se um exímio percursionista, frequentando, blocos e escolas
de samba, como BOÊMIOS DO ANDARAÍ, FLOR
DA MINA, ACADÊMICOS DO SALGUEIRO, infiltrado no mundo do samba, começou a
desistir de jogar futebol, e através de um outro amigo comum que jogava no América
F.C. do Rio de janeiro o zaqueiro Osmar
de Souza Nunes, fez sua derradeira tentativa devido ficar muito tempo parado,
acabou desistindo.
E
envolveu-se com o meio musical de vez, inclusive adquirindo instrumentos de percussão
de alta qualidade, e com a experiência de ter participado de shows com alguns
grupos musicais, partiu para a terra da Garoa, São Paulo, tendo atividade junto
a grandes artistas dentre eles Jorge Benjor, Originais do samba, e já naquele
tempo trabalhara com Almir Guineto e tantos outros, fato é que o musico
instrumentista depois de um certo tempo partiu para o exterior, e lá estando
até então.
Vale ressaltar
que hoje com o nome artístico BATATA GALIZA é conhecido na Europa devido suas
apresentações, desde as mais humildes que enaltece sua personalidade diante do
publico que o conhece aos grandes eventos para quais é convidados, não havendo
necessidade radicais de maldosas interpretações, o que POETA SIMPLES repudia,
diante desta pequena crônica, que sintetiza a grande historia que carrega este
personagem o musico BATATA GALIZA.