segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

POESIAS DO LIVRO- PARA TODOS OS SERES (REEDIÇÃO)


MEU QUERER.

Quero o oceano, quero olhar o mar grande e poderoso nunca só esta. Quero o verde de todas as matas, quero o branco das nuvens esparsas.

Quero a tolerância de Deus, quero as fragrâncias do céu, quero amar o mundo, quero o amor profundo do fundo do coração.

Quero transformar esta violência que se mistura no ar, quero a misticidade dos deuses com bondade sem ira, quero que me ame a minha cara metade Valdemira.


Se estiver querendo só me falta o poder incontestável de ser o próprio querer que querendo tudo faz, mesmo sob os risos dos discípulos de satanás que como o mestre deles se curvará diante de meu poder de paz e da razão de tudo, que tudo faz.       

ROC



A PROCURA.

-procuro as arvores que vivem em regiões planas, onde habita o silencio de todas as entranhas, onde minha consciência indagadora tenta chegar à origem, onde ao olhar o céu desvenda-se a verdade que cobre a tua face provocando em mim êxtase sem fim.

Sentindo assim a reação da natureza ao meu redor que alegremente se harmoniza com o soprar de uma suave brisa, neste lugar onde tenho como ficar só, longe de desejos e vontades que tentariam contra este estado belo de coisas.

Sentindo os contatos mais sublimes, ouvindo os sons, mais eternos e avistando a mais maravilhosa das visões deixando jubiloso meu feliz coração, desejosos de estar sempre neste lugar, vivi procurando, percebi que não estava só, vi outros seres chegando.

Vi a felicidade que os guiava, vi a mesma felicidade me acenando e ao me aproximar senti-me levitar e pondo a descoberto meu pensamento em instantes de momentos ouvi-o dizer. ____ em verdade, em verdade vos digo que já estais aqui comigo.

ROC






CLEMENCIA.

            Se pensa que quero aparecer, certamente que sim não vou esconder, sei que tem um brilho em mim que me fara ascender, porque a lira me envolve como a brisa me aviva que aviva todos os seres e que nos dá alguns poderes.

Sou grande como o planeta e como tal sou ignorado, muitas vezes desrespeitado, mas se notar já estou a reclamar, pois estão me desmatando, estão me queimando por dentro e por fora, o verde e o colorido das flores morrem sentindo minhas dores.

Senhor insensível sou um representante do mundo assim sendo sou tal qual quem me enviou, enviara um poeta para pacificamente tudo anotar se o mundo chora o poeta põe-se a chorar.

E há tantos poetas por ai, atentem que depois do poeta o mundo pode deixar o mal espalhar o seu fel e sacrificando a si próprio o mundo deixará ir a ultimas consequências o estado de coisas degradantes e o poeta clamará por clemencia apesar de atos intolerantes.

ROC




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